quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

sábado, 13 de dezembro de 2008

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terça-feira, 9 de dezembro de 2008

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Carta A Viye

queria ter a apropriedade de envolver o teu corpo, com as palavras, assim como o faz tua pele. quando escrevo ,a palavra é uma nuvem fazendo de pilar esvoaçante na cisterna da fresca água onde mergulhas os braços naquelas posições amorosas. sózinho posso enfrentar os deuses que passam, o sorriso de uma dança enleia me numa melodia que aprendi de ti. ser forte é uma fraqueza que se exercita incansavelmente. o cavalo na montanha confirmará esta força. o gradeamento morno dos teus braços está em mim, pois a carne é também àgua, terra, fogo, mesmo que os dias não se sucedam. hoje mesmo vi o pássaro agonizante em asfalto preto, seus olhos olharam me, fui eu que os fechei na sua morte, enfraqueci me. busco na tua lembrança a força da ultrapassagem. as minhas unidades de base, da compreensão ao silêncio, desvanecem se na vitalidade detergente. deste modo construo em ti, uma obra de arte na tela da ausência de tempo. projecto a voz neste céu aberto, sob o sopro do fogo, alcançar te ei em incêndio, inardível me receberás.
Ximbueko